~Rubi Narrando
Acompanhei Heitor até a lanchonete onde Maribel estava. Quando entrou pela porta e bateu os olhos nela abriu um sorriso imenso no rosto e foi em sua direção para abraça-la. Alessandro estava ao meu lado, e nos aproximamos do casal.
- Alessandro, te apresento a mulher que eu amo - Disse Heitor, mostrando Maribel para o amigo.
- Ah, a famosíssima Maribel - E ele à cumprimentou com um aperto de mão - Como é que está? O Heitor falava de você o tempo todo, até dormindo - E gargalhamos.
- Bom, eu acho melhor deixa-los a sós - Falei olhando para Alessandro.
- Mas é claro - concordou ele - com licença.
Saímos e fomos andar pelos corredores do aeroporto. Alessandro era muito simpático, além de bonito. Por um momento me senti enjoada, meu pescoço suava frio, e minhas pernas estavam tremulas.
- Então Rubi, vamos na cafeteria? É logo ali em cima - Perguntou.
- Claro - concordei. Então subimos a escada, que não parecia tão grande.
~Narrador
O que estaria acontecendo com Rubi? Seus lábios que se descaram com um deslumbrante batom escuro, estavam brancos. E sua pele amarelada. Alessandro segurou a mão da bela para que ela se sentasse em uma cadeira, e percebeu o quanto a mesma estava fria.
- Rubi, está tudo bem? - Perguntou colocando uma de suas mãos no rosto dela.
- Claro, por que não estaria? - e ela tirou a mão de Alessandro do seu rosto.
- É que você está fria, e suando muito.
- Não, é só um enjoo. Já vai passar.
O garçom veio até a mesa onde estavam.
- O que desejam? - Perguntou.
- Ah, eu quero um café. Com açúcar por favor - Pediu Alessandro.
- E a senhorita?
- Não quero nada. Obrigada - O garçom se virou e foi encomendar o pedido de Alessandro - É, vou ao banheiro.
- Está bem Rubi.
Ela se levantou e seguiu até um pequeno toalete que estava ao lado da cafeteria.
Pensou - "O que está acontecendo comigo? Este enjoo não passa de uma vez. Que droga!" - E chutou o balde preto da faxineira, que estranhou sua reação.
- Está tudo bem senhorita? - Perguntou preocupada com Rubi, que estava pálida e com os olhos quase fechados.
- Está.. - Antes que acabasse de falar, a escuridão tomou conta, suas pernas ficaram pesadas e leves ao mesmo tempo, e seu corpo colou o chão úmido do toalete.
- Meu Deus! Senhorita, acorda - A faxineira se aproximou desesperada tentado acorda-la, mas sem sucesso. Então correu para fora do banheiro e foi falar com o Miguel, o garçom da cafeteria.
No mesmo instante ele deixou o café de Alessandro e correu para o toalete. Tentou acordar Rubi, mas também sem sucesso. Se abaixou e colocou seus braços em baixo do corpo de Rubi, logo em seguida levantou com a bela em seu colo.
- RUBI! - Gritou Alessandro vendo aquele sujeito saindo do banheiro com sua amada no colo, e correu para perto - O que aconteceu com ela? - perguntou passando a mão no cabelo de Rubi.
- Ela estava perto da pia e de repente desmaiou senhor! - respondeu mais que depressa a faxineira.
- Meu Deus, precisamos leva-la imediatamente para um hospital.
- Senhor, aqui tem uma enfermaria - Alessandro pegou Rubi do colo de Miguel e pediu para que a faxineira o acompanhasse até lá.
Rubi acordou como de um sonho. Deitada na cama branca, cheirando a naftalina da enfermaria. A última coisa da qual se lembrava era de seus pensamentos desconexos sobre sua saúde atualmente.
"Será que eu desmaiei de verdade?" - pensou.
Alessandro estava lá. Seria apenas o acaso? E ela ouviu sua voz - 'Ela vai ficar bem, não é dona Lúcia?' e a enfermeira respondendo - 'Claro que vai. O médico já a examinou. Ela irá fazer alguns exames de sangue e teremos o diagnóstico exato" E nos olhos daquela enfermeira a pergunta "Ela é sua namorada rapaz?"
Continua [...]
SURTEI! Hahaha.
ResponderExcluirEu vou querer desmaiar tb, para ver se o Alessandro não quer cuidar de mim hahaha.
To curiosa para saber como vai se desenrolar a sua história e ansiosa pelo próximo capítulo já!